18 de agosto de 2009

O que não quero!

Não finjas não perceber o que te digo. Não finjas que não tenho razão quando queres a razão só para ti. Não me julgues nem aches que a mim não me custa. Não finjas não perceber que os meus ciúmes, medos e angústias são legítimos.

Sou assim! A natureza quer-me assim! Quero que a coragem e a força não me abandonem. Quero ter a certeza de cada passo que dou. Quero que os meus passos não sejam mais longos que as pernas.

Não quero que as gargalhadas que dou se percam no infinito. Não quero deixar de sorrir. Não quero deixar de acreditar.

Não quero que os fantasmas do teu passado venham assombrar o meu presente.

Fico feliz ao perceber que ainda que não tenha a completa certeza do que quero sei exactamente aquilo que não quero!

Não gostas desta música? Eu gosto!! E vou ouvi-la até à exaustão!!

5 comentários:

  1. Olá Filipa,
    Já tinha desligado o pc e, agora liguei de novo.
    E, eis que a primeira procura foi o seu blog, creio que adivinhava algo novo, não me pergunte porquê, mas são daquelas coisas que se sentem quase sem explicação, foi um feeling.
    E, foi bom..., parei os meus olhos neste seu texto e senti cada palavra e o que cada uma pretende exprimir e, por vezes, do outro lado nem sempre é compreendido... E, isto vale para ambos os lados, mas quando nos calha a nós sentir certo tipo de coisas nem sempre é fácil fazer perceber o outro do que estamos a sentir e a sua legitimidade. Não é fácil, mas também não podemos, nem devemos complicar, afinal por vezes, pode ser tão simples, basta um olhar, um sorriso, um abraço, um beijo na face, uma simples palavra, um estou aqui mesmo que em silêncio.
    Agora é verdade, não podemos deixar a nossa natureza, isso seria fugir de nós mesmos, não nos aceitarmos, para apenas sermos aceites pelo outro, a aceitação tem de ser de ambas as partes, caso contrário nada feito... Não nos podemos anular, temos de continuar a ter força e nunca deixar de acreditar, este é um lema de vida, que se tem ou, não se tem. E todos os dias aprendemos algo novo e quem se recusar a essa aprendizagem, só ou acompanhado, nunca saberá qual o verdadeiro sabor da vida e o que esta nos pode proporcionar se nos soubermos colocar no lugar do outro, assim como também abandonarmo-nos a esse outro.
    Também não podemos canalizar, nem deixar canalizar o passado que passou que deve sim ser compreendido e aceite, mas nunca como algo que possa interferir negativamente.
    É um facto, em certos momentos podemos não ter todas as certezas do que queremos, mas sabemos bem aquilo que não queremos e, isto já significa que sabemos o que queremos.
    Gostei muito.
    Beijinho

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  2. Tudo o que eu possa dizer serão lugares comuns.
    Deixe assentar a poeira e verá que tudo vai ser mais fácil.
    Seja, como o seu 1º. selo, "uma mulher resolvida".
    Sabe o que quer, sabe para onde quer ir, logo tudo é mais fácil.

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  3. Desde que estejas bem, tudo passa.

    bj

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  4. Eu, normalmente, também penso que sei o que não quero...depois surpreendo-me!

    O que é bom é viver e isso sei que sabes fazê-lo e muito bem.

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  5. Olá Filipa,
    Por norma, não gosto de comentários longos, penso que os mais concisos por vezes dizem tudo com menos palavras.
    No entanto este texto é de uma audácia expressiva.
    Palavras cortantes de sentimentos, objectivas e repletas de sentimento da verdade de quem vive a vida por inteiro.
    Sei que por vezes a realidade é tão cruel que o pensar se torna amargo e tentamos viver na balofice porque alivia a nossa alma! Mas, deve fugir desse viver como o diabo da cruz.
    Tal como diz, não deixe de acreditar, nem de sorrir e, ter a certeza do que não quer, é por si só uma triunfo.
    Desconfio, por vezes, que quando escrevemos em pranto e sem medo somos acometidos por uma espécie de esquizofrenia, tamanha é a atenção ao desencanto que nos nega em cada passo a alegria.

    Obrigado

    JC

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