Nunca deixei um livro por acabar. Se começo a ler vou até ao fim mesmo que a história não me agrade.
Estou quase a terminar No teu Deserto de Miguel Sousa Tavares... É daqueles livros que gostava que não terminassem. Gostava de continuar a ler não tanto a história mas os pedaços de vida ali relatados. Se a cada linha fechar os olhos consigo imaginar-me lá... no deserto. Consigo sentir o vento do deserto a bater-me na cara. Consigo ouvir os sons.
Gosto de ler Miguel Sousa Tavares a descrever o deserto. A ausência de tudo num espaço.
Por vezes gostava de ir para o deserto e ficar lá. Sentar-me tal como os personagens e contemplar a ausência de tudo ou a imensidão de nada.
Porque sinto que tantas vezes a nossa vida é um deserto. Uma imensidão de nada. Uma ausência de tudo.
Fecho o livro. Antes de apagar a luz olho para o lado, sorrio, ofereço um último beijo. Já no deserto da noite e como último pensamento acalma-me sentir que as nossas vidas em nada se assemelham ao deserto.
Estou quase a terminar No teu Deserto de Miguel Sousa Tavares... É daqueles livros que gostava que não terminassem. Gostava de continuar a ler não tanto a história mas os pedaços de vida ali relatados. Se a cada linha fechar os olhos consigo imaginar-me lá... no deserto. Consigo sentir o vento do deserto a bater-me na cara. Consigo ouvir os sons.
Gosto de ler Miguel Sousa Tavares a descrever o deserto. A ausência de tudo num espaço.
Por vezes gostava de ir para o deserto e ficar lá. Sentar-me tal como os personagens e contemplar a ausência de tudo ou a imensidão de nada.
Porque sinto que tantas vezes a nossa vida é um deserto. Uma imensidão de nada. Uma ausência de tudo.
Fecho o livro. Antes de apagar a luz olho para o lado, sorrio, ofereço um último beijo. Já no deserto da noite e como último pensamento acalma-me sentir que as nossas vidas em nada se assemelham ao deserto.
Sem comentários:
Enviar um comentário
ora diga lá...