29 de setembro de 2010

Para ti que cuidas de mim

Tenho dias em que sinto tanto a tua falta... Penso em ti todos os dias, no teu sorriso, no valor da tua amizade, em ti...

Tanta coisa que te queria contar. Tanto que me queria rir contigo. Por vezes agarro no meu telemóvel, quero ligar-te e quero que atendas.

És daquelas pessoas às quais não deixei de dizer o quanto amava e como eras importantes na minha vida. Sinto falta do teu abraço. Do teu carinho. De ti.

Pessoas como tu fazem falta. Fazem-me falta. Pessoas como tu são únicas e nem sequer nos cruzamos com pessoas parecidas ou que nos arranquem os mesmos sentimentos bons. Trazias ao de cima o melhor de mim. Os sorrisos mais sinceros, as palavras mais agradáveis, os momentos mais genuínos.

Acreditava, quando era muito novinha, que a falta que alguém nos faz se vai dissipando com o tempo. Já não acredito. É mentira. A cada dia que passa sinto mais a tua falta. Cada vez são mais os momentos que vivo onde queria a tua presença. Cada vez são mais as coisas que te queria contar e de que me queria rir contigo.

O telefone já não toca à hora certa para a imperial certa. Do outro lado já não ouço a voz que me arrancava as maiores gargalhadas. Os lugares nas esplanadas foram ficando vazios. Sim, parte de mim foi contigo. Todos sabem. Tu sabes.

E é quando penso em ti, em nós, que compreendo o significado das tão sábias palavras de Fernando Pessoa ao escrever que O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

No meio de todo o meu egoísmo pela falta que me fazes não deixo nunca de pensar na falta que fazes a todos aqueles que tiveram o privilégio de se cruzar e privar contigo.

Hoje, mais uma vez, escrevo para ti. Porquê? Porque sei, porque sinto, que és um anjo que cuida de todos aqueles que te acompanharam e que vês tudo o que andamos por cá fazer.

E quando leres isto não fiques triste porque chorei enquanto te escrevia. São lágrimas de saudade boa.




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