Não gosto de desistir de nada na vida. Se acho que caminho para um beco sem saída prefiro nem iniciar o trajecto.
Não tenho escolhido estradas fáceis para os meus percursos. Não sei se esses caminhos difíceis foram todos escolhidos ou se muitos deles me foram impostos por momentos ou circunstâncias da vida.
Muitas vezes dei mais ouvidos aos outros do que ao que sentia. Ouvia muito mais a razão quando devia ouvir o coração e vice-versa...
Valorizei quem não me valorizava e desprezei quem me amava. Não dei passos por medo.
Deixei de viver de acordo com aquilo que sou para ser o que os outros pretendiam que eu fosse.
Fui maltratada, humilhada, enganada. Fui porque deixei.
Também eu maltratei, humilhei e enganei. Porque me deixaram.
Acreditei em promessas vãs. Em destinos líricos. Em fantasias de pré-adulta.
Iludi-me com a força de um amor que nunca existiu. Com uma juventude que acabaria por perder. Com um dois que nunca passou de um.
Ouvi as palavras que queria ouvir e não as que me eram ditas. Disse o que não sentia. Vivi o que não queria.
Deixei-me enganar uma e outra vez. Com e sem sentido. Acreditando na mentira consentida.
Chorei e deixei que os momentos de riso me contivessem as lágrimas esquecendo-as. Ignorando-as. Fingindo que nunca tinham existido.
Um dia tudo mudou. Por imposição. Com desilusão e mais tarde com alívio.
Pensei que tudo seria igual uma e outra vez. Pensei que não voltaria a ser eu. Julguei que a juventude estava longe.
Hoje sorrio de prazer, de alegria, de amor. Sem medo do amanhã. Com o presente como dádiva.
Hoje sou feliz por ti e para ti. Já nada mais tem relevo. Comparação. Valor. Porque as tuas palavras são verdadeiras. Únicas. Sentidas. Porque não dizes o que não sentes e o que sentes nem sempre dizes. Não precisas dizer. Não preciso ouvir. Porque ouço mais o que dizes no silêncio de todos os teus actos.
E enquanto escrevo sorrio. Por o passado ser o que é, passado. Longe. Arrumado. Pelo presente ser o que é, presente. Hoje. Dádiva. Por mim, por ti.
E Hoje. No presente. No agora. O caminho escolhido, mais uma vez, não foi o fácil. Mas não desisti. E aprendendo com o ontem, não ouvi apenas o que queria ouvir. E ouvi a razão balanceada com o coração. Acreditei em mim. No meu valor. No que sou e em como me dou. E fui recebendo. Mais hoje que ontem. E cada dia mais. Porque tu és diferente. Porque és honesto contigo. Porque como consegues sê-lo contigo também o és comigo. Com os outros. Com o Mundo. É por isso que és único e mais único a cada dia que passa.
Porque se percebe a dádiva do presente olhando o passado. Guardado. Arrumado.
Não tenho escolhido estradas fáceis para os meus percursos. Não sei se esses caminhos difíceis foram todos escolhidos ou se muitos deles me foram impostos por momentos ou circunstâncias da vida.
Muitas vezes dei mais ouvidos aos outros do que ao que sentia. Ouvia muito mais a razão quando devia ouvir o coração e vice-versa...
Valorizei quem não me valorizava e desprezei quem me amava. Não dei passos por medo.
Deixei de viver de acordo com aquilo que sou para ser o que os outros pretendiam que eu fosse.
Fui maltratada, humilhada, enganada. Fui porque deixei.
Também eu maltratei, humilhei e enganei. Porque me deixaram.
Acreditei em promessas vãs. Em destinos líricos. Em fantasias de pré-adulta.
Iludi-me com a força de um amor que nunca existiu. Com uma juventude que acabaria por perder. Com um dois que nunca passou de um.
Ouvi as palavras que queria ouvir e não as que me eram ditas. Disse o que não sentia. Vivi o que não queria.
Deixei-me enganar uma e outra vez. Com e sem sentido. Acreditando na mentira consentida.
Chorei e deixei que os momentos de riso me contivessem as lágrimas esquecendo-as. Ignorando-as. Fingindo que nunca tinham existido.
Um dia tudo mudou. Por imposição. Com desilusão e mais tarde com alívio.
Pensei que tudo seria igual uma e outra vez. Pensei que não voltaria a ser eu. Julguei que a juventude estava longe.
Hoje sorrio de prazer, de alegria, de amor. Sem medo do amanhã. Com o presente como dádiva.
Hoje sou feliz por ti e para ti. Já nada mais tem relevo. Comparação. Valor. Porque as tuas palavras são verdadeiras. Únicas. Sentidas. Porque não dizes o que não sentes e o que sentes nem sempre dizes. Não precisas dizer. Não preciso ouvir. Porque ouço mais o que dizes no silêncio de todos os teus actos.
E enquanto escrevo sorrio. Por o passado ser o que é, passado. Longe. Arrumado. Pelo presente ser o que é, presente. Hoje. Dádiva. Por mim, por ti.
E Hoje. No presente. No agora. O caminho escolhido, mais uma vez, não foi o fácil. Mas não desisti. E aprendendo com o ontem, não ouvi apenas o que queria ouvir. E ouvi a razão balanceada com o coração. Acreditei em mim. No meu valor. No que sou e em como me dou. E fui recebendo. Mais hoje que ontem. E cada dia mais. Porque tu és diferente. Porque és honesto contigo. Porque como consegues sê-lo contigo também o és comigo. Com os outros. Com o Mundo. É por isso que és único e mais único a cada dia que passa.
Porque se percebe a dádiva do presente olhando o passado. Guardado. Arrumado.
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